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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Muro de concreto, bom de derrubar!

O encontro dos dois jogadores que mudaram o ruma da partida.
Em mais de 20 anos que acompanho futebol, jamais apreciei uma retranca tão forte, como a que o Sport apresentou no Olímpico.
Os 11 jogadores do time pernambucano, habitavam um espaço de 20 metros, no campo. Ficavam dentro da sua área, e não passavam da sua intermediária.
Nota-se que não é de hoje, o Grêmio tem imensa dificuldade de jogar contra times que se retrancam dentro do Olímpico. O Palmeiras, já tinha feito algo muito semelhante, obtendo êxito.
Sem nenhuma qualidade na lateral esquerda, o Grêmio não tinha muitas opções, senão, centralizar o jogo, onde sempre era barrado por um muro rubro negro de jogadores. Luxa preferiu não colocar Pico, que é infinitamente melhor do que Pará, por isso, penou muito para articular jogadas pelo lado esquerdo.
Com o nervosismo do torcedor, o Tricolor foi errando mais, e num dos contra-ataques, Felipe Azevedo, abriu o placar de cabeça, numa falha de Grohe.
Gilberto Silva, fez uma das suas piores partidas com a camisa do Grêmio, algo muito preocupante, para alguém que atua tão próximo do gol.
O nervosismo já tinha virado desespero, no segundo tempo. Mesmo assim, os comandados de Luxa, não baixaram a cabeça. Após linda jogada individual de Elano, Kleber chuta e, no rebote, Marcelo Moreno, goleador do Grêmio no Brasileirão com 4 gols, empata a partida.
 Luxemburgo, mudou. Resolveu tirar Fernando, de péssima jornada, colocando o renovado Leandro. A estrela do técnico e do garoto, brilharam. Logo depois da sua entrada, Leandro pega o rebote de dentro da área estufando as redes pernambucanas.
Depois, num gol digno de Barcelona, o guri que à pouco tinha entrado, terminou de derrubar o muro nordestino.

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