Ele é completo, usa como poucos sua altura privilegiada (1m,87cm) com vitória pessoal seja ela em cima de qual for o zagueiro, com ótima finalização de perna direita e com físico superior (84kg), torna-se uma arma letal contra seus adversários. Uma trombada com esse tanque é "sopa de granada" (expressão usada pelo jornalista Sérgio Boaz).
Das qualificações acima mencionadas, nenhuma delas se compara ao ser humano atrás dos escudos do Inter e da seleção brasileira. Esse jogador trás um profissionalismo, simplicidade e carisma fora do comum. Quando foi perguntado na copa Audi se gostaria de atuar no outro dia contra o Milan após ter feito uma bela partida contra o Barcelona, ele respondeu:
-Jogador gosta de jogar! Se me deixarem eu quero jogar amanhã os 90 minutos.
Estamos cansados de ouvir da boca dos profissionais "o calendário é muito apertado, jogo quarta e domingo, não temos tempo para descansar".
Damigol se diverte com o que faz, valoriza cada minuto em que entra em campo, certamente lembrando-se de quando jogava nos campos de terra na várzea sem nenhum tipo de suporte. Hoje falta este tipo de jogadores, podemos compara-lo aos jogadores da época de ouro do futebol da década de 50, 60 e 70 onde havia alegria e gratidão pelo futebol.
Damigol foi o responsável pela vitória do Brasil, trazendo alegria para nação e intimamente realizando o seu maior sonho, vestir a camisa canarinho, e fazer o que mais sabe, gols.
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