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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tricolor de emoções

Simbiose perfeita entre time e torcida.
Acredito que pelo contexto, foi o jogo mais emocionante do Grêmio, nessa temporada. Por toda a conotação da partida, se fez do clássico diante do São Paulo, algo épico, trazido no DNA tricolor.
Desfalques importantes, adversário terrível, penúltimo jogo do Olímpico na história dos brasileiros e um estádio lotado. Esses, são apenas alguns dos ingredientes do jogão de ontem a tarde.
Discordando da maioria, acho que o Grêmio não começou bem o jogo. Luxa, escalou mal a equipe, que com 3 volantes e apenas um atacante, deixou o tricolor sem poderio ofensivo. Sem contar com o fantasma Marco Antônio, que em campo, só faz figuração.
O esquema 4-5-1, não deu certo e, mesmo que o São Paulo não ameaçasse tanto, o Grêmio parecia perdido e uma vítima fácil para o poderoso ataque são paulino. Lucas, parceia "imparável" e Luiz Fabiano, sempre esperando a bola certa para matar o adversário.
Coube a Saimon, dar uma "pixotada" e facilitar a vida do tricolor paulista. O zagueiro gremista errou na saída de bola, cometeu o pênalti que logo seria convertido por Ceni. 
Veio a segunda etapa e, o panorama não se modificou. Com muita vontade e pouca inspiração, o Grêmio tentava, mas não tinha sucesso. Até que André Lima saiu do banco.
Predestinado, o contestado centroavante entrou na vaga de Souza, transformando o desastroso 4-5-1 no vitorioso 4-4-2. Ontem, aquela velha frase, que diz: "Mexe bem quem escala mal", encaixa-se perfeitamente no contexto da partida. 
Dali em diante, com dois atacantes, o Grêmio amassou o São Paulo e, numa jogada de craque, Zé Roberto arrancou de antes meio do campo, deixou 3 jogadores do São Paulo para traz e tocou para André Lima empatar a partida.
Só dava Grêmio e os mais de 45 mil torcedores, sufocavam a respiração dos paulistas. Atônitos em campo, os jogadores do São Paulo sumiram em campo e, somente Rogério Ceni, operava milagres debaixo das traves. Até que o goleiro/lenda não resistiu ao bombardeio. Moreno, num lindo gol de cabeça, virou o jogo numa tarde belíssima de domingo, como tantas que o Olímpico já viu em sua vasta história que está chegando ao fim.
O jogo terminou com gritos de "OLÉ", tamanha era a superioridade gremista.

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